As Normas Regulamentadoras mudam frequentemente, o que acaba de acontecer com a NR1. Mais do que uma exigência legal, estar em conformidade com as novas regras pode representar ganho de eficiência e redução de riscos com ajuda da automação.
A Norma Regulamentadora nº 1 estabelece as diretrizes gerais de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). E, assim como o próprio mercado, a NR1 evoluiu nos últimos anos com o objetivo de tornar os processos mais eficazes e adaptados à realidade digital das empresas.
A versão mais recente, válida a partir deste ano, reforça a tendência, pois além de exigir a adoção do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), também demanda o uso de registros digitais, capacitação estruturada e rastreabilidade das ações internas. Todos estes pontos obrigam as empresas a saber o que mudou na NR1 para 2025.
Entenda as atualizações da NR1, por que isso importa para a sua operação e como a gestão automatizada pode facilitar (e muito) o caminho para a conformidade legal com inteligência, agilidade e controle. Confira!
O que é a NR1 e qual sua função?
A Norma Regulamentadora nº 1 é a base de todo o Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil. Publicada originalmente pelo Ministério do Trabalho, ela define as disposições gerais que orientam o cumprimento das demais NRs. Assim, estabelece os princípios, responsabilidades e estruturas que devem ser adotadas.
Seu objetivo principal é garantir um ambiente de trabalho seguro, saudável e em conformidade com a legislação vigente. Para isso, antes de falarmos o que mudou na NR1 para 2025, é importante entender que ela determina regras sobre:
- gestão de riscos ocupacionais;
- capacitação de trabalhadores;
- uso de documentos técnicos;
- implementação de programas como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Em outras palavras, se a empresa precisa cumprir qualquer outra NR, a NR1 é o ponto de partida obrigatório. Por exemplo, como conduzir os treinamentos, quem é responsável pela documentação e qual deve ser o formato dos registros.
Com a atualização, esses critérios ficaram ainda mais claros e, ao mesmo tempo, mais exigentes. Por isso, conhecer o que mudou na NR1 para 2025 é essencial não apenas para evitar sanções, mas para estruturar uma cultura de segurança mais eficiente e moderna.
Entenda o que mudou na NR1 para 2025
A nova atualização da norma, que entrou em vigor a partir de 25 de maio de 2025, trouxe uma mudança de paradigma. Segundo o texto, a saúde mental deve ter o mesmo peso que os demais aspectos da Segurança e Saúde do Trabalho.
Publicada por meio da Portaria MTE nº 1.419/2024, a norma estabelece diretrizes mais amplas. Por exemplo, exige que empresas reconheçam e atuem de forma estruturada sobre riscos psicossociais como:
- estresse;
- assédio;
- pressão excessiva;
- conflitos interpessoais.
Confira os principais pontos do que mudou na NR1 para 2025.
- Riscos psicossociais entram no PGR
Agora, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) deve abranger não só riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, mas também os psicossociais. Em outras palavras, empresas de todos os portes precisam mapear, avaliar, controlar e documentar riscos relacionados à saúde mental.
São os casos, por exemplo, de sobrecarga de trabalho, assédio moral ou sexual e ambientes adversos ou psicologicamente desgastantes.
- Metodologias específicas para avaliação e controle
A norma também exige que as organizações adotem metodologias próprias para identificar e lidar com esses riscos. Isso inclui aplicar questionários, entrevistas, análise de indicadores de absenteísmo e rotatividade. Além disso, devem utilizar ferramentas que avaliam o clima organizacional de forma periódica.
Ou seja, não basta intuição ou observação informal, mas ter dados concretos e rastreáveis, o que amplia a carga de trabalho dos analistas de RH. A automação pode tornar o processo mais simples e garantir a eficiência necessária.
- Treinamento obrigatório sobre saúde mental no trabalho
A partir de 2025, as capacitações deverão abordar também os riscos psicossociais, quando presentes no ambiente de trabalho, conforme identificado no PGR. A capacitação também deverá ser registrada e auditável, dentro das exigências de rastreabilidade da norma.
- Participação ativa dos trabalhadores
Entre o que mudou na NR1 para 2025, está a importância da escuta ativa e da participação dos trabalhadores na construção do PGR. Por isso, as percepções, vivências e sugestões dos colaboradores devem ser incorporadas ao processo de identificação e tratamento dos riscos psicossociais.
Isto é, o diálogo e a transparência passam a ser elementos centrais da estratégia de prevenção.
- Integração com outras normas (NR-9 e NR-17)
A NR1 passa a operar de forma mais integrada com a nova NR-9 (agentes ambientais) e a NR-17 (ergonomia), com uma ação integrada de gestão de riscos. A abordagem holística permite que os programas de SST sejam mais completos e conectados, o que reflete a complexidade real dos ambientes de trabalho modernos.
- Monitoramento contínuo do bem-estar
Outro avanço relevante do que mudou na NR1 para 2025 é a exigência do monitoramento regular do bem-estar psicológico dos trabalhadores. A princípio, isso pode ser feito por meio de pesquisas de clima, canais internos de denúncia, feedbacks estruturados e acompanhamento periódico.
A lógica é a da melhoria contínua ao identificar, agir, acompanhar e ajustar. Novamente, o uso da tecnologia para avaliar e validar os documentos pode ajudar o RH a cumprir este monitoramento.
- Fiscalização mais rígida e penalidades mais severas
Por fim, mas não menos importante: a nova NR1 prevê aumento na fiscalização e sanções mais rigorosas para empresas que não estiverem em conformidade a partir de 25 de maio de 2025. Isso inclui multas e interdições, sobretudo em casos de negligência com os riscos psicossociais.
Por que a sua empresa precisa estar atenta a essas mudanças?
As atualizações da NR1 em 2025 não são meros ajustes técnicos, mas representam uma nova forma de enxergar a saúde e segurança no ambiente de trabalho, com foco no ser humano. Ignorar essas mudanças custa caro, tanto em termos financeiros quanto em reputação e clima organizacional.
Empresas que não se adaptam ao que mudou na NR1 para 2025 estão sujeitas a fiscalizações mais rigorosas e penalidades administrativas, que incluem multas e, em casos graves, até interdições. Além disso, falhas na gestão de riscos psicossociais resultam em ações trabalhistas, aumento do absenteísmo, rotatividade e queda de produtividade.
Por outro lado, quem atua de forma preventiva e estruturada, conforme as novas diretrizes, reduz riscos legais, melhora o engajamento da equipe e constrói uma cultura organizacional mais resiliente e sustentável. Ou seja, estar em conformidade não é apenas uma obrigação legal, mas um diferencial estratégico.
E nesse cenário, contar com processos bem definidos, usar Inteligência Artificial para analisar e validar se a documentação está em dia de forma automatizada são ações decisivas para manter seu negócio competitivo ou ficar para trás. Atualize-se!
O papel da automação na gestão da NR1
Com o volume crescente de exigências e depois de saber o que mudou na NR1 para 2025, automatizar processos dentro do RH e da gestão de documentos é o caminho mais viável para não sobrecarregar os analistas.. A nova norma exige controle rigoroso de informações, rastreabilidade das ações de capacitação, evidências de monitoramento e integração.
Este novo fluxo, quando feito manualmente, é lento, sujeito a erros e difícil de auditar. É aí que entra a automação como aliada estratégica da conformidade.
A tecnologia de automação documental criada pela Dynadok atua para facilitar a vida da gestão de SST. Nosso sistema usa Inteligência Artificial (IA) para ler e extrair dados de PDFs e JPGs, atuando para analisar e conferir os documentos relacionados ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Veja como a automação da gestão documental pode ajudar sua empresa a cumprir a NR1 com mais eficiência:
- gestão integrada do PGR: inclusão e atualização de riscos (inclusive psicossociais) com alertas automáticos e versionamento de documentos;
- capacitação com rastreabilidade: registros digitais de treinamentos realizados, com controle de validade e vencimento por colaborador;
- monitoramento do clima organizacional: aplicação e análise de pesquisas internas, canais de denúncia e dashboards de bem-estar em tempo real;
- controle de evidências para auditorias: geração de relatórios completos com poucos cliques, prontos para apresentar em fiscalizações;
- redução de falhas humanas: com processos padronizados e automáticos, há menos espaço para esquecimentos, erros de digitação ou perda de dados.
Ao usar a tecnologia como suporte para a gestão de SST, a empresa garante o cumprimento das normas. Além disso, ganha agilidade, confiabilidade e poder de decisão com base em dados.
Se a sua empresa ainda depende de planilhas e processos manuais para gerir o PGR, treinamentos e controles de riscos, talvez seja o momento de repensar essa estrutura. Conheça a automação criada pela Dynadok para analisar e validar documentos com o uso de IA. Agende uma demonstração com nossos especialistas.